As obras do Beira-Rio estão paradas há exatos 250 dias.
O fracasso na reunião entre Banrisul e a Andrade Gutierrez obrigou o Inter a buscar novas alternativas para desatar o nó que se tornou a reforma do Beira-Rio. Nesta quarta-feira, o clube convocou a Comissão de Obras e lideranças de movimentos políticos para uma reunião emergencial na sede do clube.
Fazem parte da Comissão de Obras conselheiros que participaram de várias etapas do projeto responsável por garantir o Beira-Rio como sede da Copa do Mundo de 2014. A reunião, que será realizada na tarde desta quarta-feira, não estava programada e pegou de surpresa grupos formados por integrantes do Conselho Deliberativo.
Na noite desta terça-feira, a alta cúpula do Inter esteve reunida com empresários e representantes da construção civil. O encontro teve como objetivo traçar um plano caso a parceria com a Andrade Gutierrez fracasse. Construtoras gaúchas assumiriam a obra e garantiriam a entrega da reforma nos prazos exigidos pela Fifa. Em contrapartida, as empreiteiras teriam direito ao uso do espaço externo do Beira-Rio, onde seriam construídos edifícios, um hotel e garagem.
Os representantes da novo grupo de construtoras já tiveram um encontro nesta quarta-feira com o prefeito de Porto Alegre José Fortunati. Na conversa, garantiram que têm condições de entregar a obra em tempo hábil para a realização dos jogos.
Após reunião realizada nesta terça-feira na sede do Banrisul, o presidente do banco, Túlio Zamin, concedeu entrevista coletiva e afirmou que as garantias oferecidas pela Andrade Gutierrez seguem 'absolutamente insuficientes'.
As declarações de Zamin acenderam a necessidade de novas alternativas por parte do Inter, o que ocorreu ainda na terça-feira. O presidente do Inter visitou o Palácio Piratini para pedir apoio do governo no processo de reforma do estádio.
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